quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Brasileiros criam rede de sensores sem fios para monitorar Amazônia.

Redes de sensores
Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da UFAM (Universidade Federal do Amazonas) desenvolveram uma rede de sensores sem fios capaz de monitorar, em tempo real, a temperatura ambiente, a umidade relativa do ar e a pressão atmosférica.
Marcel Salvioni e Fabiano Fruett tiveram como foco o monitoramento da Floresta Amazônica, onde foram realizados vários testes com a tecnologia.
Salvioni explica que, embora o monitoramento da Amazônia já aconteça, ele é feito por sensores com fios, de difícil transporte e montagem. Além disso, os sistemas e equipamentos usados atualmente são importados e possuem custo elevado.
Já a rede de sensores sem fios permite criar um sistema de monitoramento de baixo custo, fácil instalação e capaz de disponibilizar as medidas dos sensores na internet, em tempo real.
O protótipo é composto por quatro nós sensores e um nó coordenador - enquanto os nós disponíveis no mercado chegam a custar US$446,00 cada um (cerca de R$1.800,00 com impostos), os protótipos desenvolvidos custaram aproximadamente R$400,00.
"Temos todo o controle de hardware e software do nó. Podemos abri-lo, melhorá-lo constantemente, incorporando novas funções," disse o professor Fruett.
Além disso, aponta o pesquisador, os sensores desenvolvidos por eles possuem potencial de adaptação para os mais diversos fins, bastando apenas variar os sensores instalados em cada nó.
Já existem redes de sensores, por exemplo, projetadas para monitorar airrigação e o comportamento de culturas agrícolas, além da integridade estrutural de aviões e até o funcionamento de fábricas.

Protótipo de nó sensor desenvolvido pelos pesquisadores da Unicamp e UFAM para monitoramento ambiental.[Imagem: CTI]

Nacionalização
Lembrando os casos recentes de espionagem feita pelos EUA e Grã-Bretanha, o professor Fruett enfatiza a importância de se proteger não apenas os bens naturais do Brasil, mas também os dados ambientais coletados aqui.
"A gente acaba comprando estações meteorológicas importadas e será que elas garantem que os dados coletados estão servindo somente a nós?", argumenta.
O objetivo da equipe é nacionalizar todos os componentes importados usados no protótipo com vistas à comercialização da rede de sensores.
Outra possibilidade, já em estudos pelo grupo do qual os pesquisadores fazem parte, é a criação de mecanismos de colheita de energia, que permitam que os nós e sensores captem a energia para seu funcionamento do próprio ambiente, dispensando as baterias.


FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Brasileiros criam rede de sensores sem fios para monitorar Amazônia. 04/12/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rede-sensores-sem-fios-monitorar-amazonia. Capturado em 12/12/2013. 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sonda que irá pousar em cometa prestes a acordar.


A sonda Rosetta não irá se contentar em surfar na cauda do cometa - ela vai pousar de fato. [Imagem: ESA/AOES Medialab]



Pouso no cometa
sonda espacial Rosetta, lançada pela ESA há quase 10 anos, está prestes a acordar de sua hibernação e começar sua caça ao cometa.
A Rosetta foi lançada em 2 de Março de 2004 e, através de uma série complexa de acelerações gravitacionais - três sobrevoos pela Terra e uma por Marte - seguiu viagem em direção ao seu destino: o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.
Pelo caminho, ela captou imagens de dois asteroides, Steins, em 5 de Setembro de 2008, e Lutetia, em 10 de julho de 2010.
O nome Rosetta vem da famosa Pedra de Roseta, a partir da qual se conseguiu decifrar os hieróglifos egípcios, cerca de 200 anos atrás. Da mesma forma, os cientistas esperam que a sonda Rosetta consiga lançar uma luz sobre os mistérios e a origem do nosso Sistema Solar.
Ao estudar a natureza de um cometa, com um orbitador e um módulo robótico de pouso, a missão Rosetta poderá revelar muito sobre o papel dos cometas nessa evolução.
Acredita-se que os cometas sejam os blocos primitivos de construção do Sistema Solar e, provavelmente, a fonte de boa parte da água na Terra, talvez até trazendo para a Terra os ingredientes que ajudaram no desenvolvimento da vida.
A sonda Rosetta consiste de uma caixa de três toneladas e três metros de altura, com painéis solares medindo 14 metros. Na caixa estão um módulo de órbita e outro de pouso.
O módulo robótico que deverá pousar no cometa mede um metro de comprimento por 80 centímetros de altura.
Dormindo no espaço
Em julho de 2011 a Rosetta foi posta em modo hibernação para a parte mais fria e distante da viagem, a cerca de 800 milhões de quilômetros do Sol, perto da órbita de Júpiter.
A sonda foi orientada com os seus painéis solares virados para o Sol para que pudessem receber o máximo de luz solar possível, sendo ainda posta numa rotação lenta para manter a estabilidade.

O módulo robótico que deverá pousar no cometa mede um metro de comprimento por 80 centímetros de altura. [Imagem: ESA/AOES Medialab]

Agora, com o cometa e a própria sonda já na viagem de regresso ao Sistema Solar interior, a equipe da Rosetta prepara-se para religar seus equipamentos. Na verdade, o religamento será automático, feito por um relógio interno, marcado para despertar às 10:00 GMT de 20 de janeiro de 2014 - por volta das 07:00 da manhã no Brasil, dependendo do local por causa do horário de verão.
Quando acordar, a Rosetta irá primeiro aquecer seus instrumentos de navegação e depois terá de parar de rodar, apontando a sua antena principal em direção à Terra, para que a equipe em terra saiba que ela ainda está viva.
"Não sabemos exatamente quando é que a Rosetta fará o primeiro contato com a Terra, mas não esperamos que seja antes das 17:45 GMT do mesmo dia," diz Fred Jansen, o responsável pela missão na ESA (Agência Espacial Europeia).
Encontro com o cometa
Depois de acordar, a Rosetta ainda estará a cerca de nove milhões de quilômetros do cometa. À medida que se aproxima, os 11 instrumentos na sonda e os 10 no módulo de aterragem serão ligados e verificados.
No início de maio, a Rosetta estará a dois milhões de km do seu alvo e, no final do mês, fará uma manobra essencial para se alinhar para o encontro com o cometa em agosto.
As primeiras imagens de um distante 67P/Churyumov-Gerasimenko devem chegar em maio, o que irá melhorar de forma extraordinária os cálculos da posição e da órbita do cometa.
Quando estiver mais próxima, a Rosetta irá capturar milhares de imagens que fornecerão mais detalhes sobre as principais características do cometa, a sua velocidade de rotação e a orientação do eixo de rotação.


FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Sonda que irá pousar em cometa prestes a acordar. 10/12/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sonda-ira-pousar-cometa. Capturado em 11/12/2013. 

sábado, 30 de novembro de 2013

Foguete russo bate recorde de satélites colocados em órbita.

Mísseis em missão de paz
Um antigo míssil nuclear, fabricado em 1984 na antiga União Soviética, bateu o recorde de quantidade de objetos lançados simultaneamente ao espaço.
O foguete DNEPR, convertido para missões de paz, foi lançado a partir de um silo de míssil nuclear também convertido em plataforma de lançamento espacial, em Dombarovsky, na Rússia.
Foram levados com sucesso ao espaço nada menos que 32 satélites, a maior parte CubeSats, pequenos satélites de pesquisa do tamanho de uma caixa de sapatos ou menores.
O recorde foi batido apenas alguns dias depois de um foguete Minotauro 1, dos Estados Unidos, haver colocado em órbita 29 CubeSats.
E mesmo o recorde russo não deverá permanecer muito tempo, na medida que cresce o interesse pelos CubeSats.
Com a miniaturização dos equipamentos eletrônicos e dos sensores, os minúsculos satélites, que geralmente são cubos com apenas 10 centímetros de cada lado, tornaram-se plataformas interessantes de observação, sobretudo para universidades.


Menor satélite espacial já lançado
O foguete DNEPR tinha como carga principal o satélite DubaiSat-2, dos Emirados Árabes Unidos, uma plataforma de observação da Terra pesando 300 kg.
Já o PocketPUCP-Sat, da Universidade Católica do Peru, tornou-se o menor satélite artificial já colocado em órbita, medindo 8 centímetros e pesando 97 gramas - ele foi lançado a partir do cubesat PUCP-Sat-1.



FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Foguete russo bate recorde de satélites colocados em órbita. 25/11/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=foguete-russo-bate-recorde-satelites-colocados-orbita. Capturado em 30/11/2013. 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

SWARM: satélites em formação vão estudar escudo magnético da Terra.

Escudo magnético da Terra
Os três satélites da missão Swarm, da Agência Espacial Europeia (ESA) foram lançados com sucesso por um foguete russo Rockot, depois de um atraso de várias semanas por problemas técnicos.
Durante quatro anos, os três satélites vão monitorar o campo magnético da Terra, das profundezas do núcleo do nosso planeta até a alta atmosfera.
A expectativa é que a missão ofereça uma visão sem precedentes do funcionamento do escudo magnético que protege a nossa biosfera de partículas carregadas vindas do espaço e da radiação cósmica.
Seus instrumentos farão medições precisas para avaliar oscilações no escudo magnético terrestre e detectar sua contribuição para as mudanças climáticas globais.

Os três satélites foram lançados em um único foguete - a dupla inferior iniciou seu voo separada por poucos centímetros. [Imagem: ESA/ATG Medialab]

Satélites em formação
Os três satélites vão voar em formação - Swarm significa enxame, ou cardume.
Dois deles vão voar lado a lado, a cerca de 150 km um do outro, na altura do Equador, a uma altitude inicial de 460 km.
O satélite superior completa o trio, a uma órbita de 530 km.
Os satélites Swarm são a quarta missão de Exploração da Terra da ESA, seguindo-se aos CryoSatGOCE e SMOS - todas missões que expandiram o conhecimento da Terra e do seu ambiente.


Campo magnético da Terra
 O campo magnético da Terra e as correntes elétricas ao redor do planeta geram forças complexas cujo impacto na biosfera ainda não é bem compreendido. [Imagem: ESA/ATG Medialab]

A missão irá investigar como o campo magnético se relaciona com o ambiente terrestre através dos cinturões de radiação e os seus efeitos próximo da Terra, incluindo a magnitude da energia transferida pelo vento solar para a atmosfera superior.
O campo magnético terrestre desempenha um papel essencial na proteção da biosfera ao gerar uma bolha em volta do nosso planeta que deflete as partículas carregadas - os chamados raios cósmicos - e as mantém nos cinturões radiação.
Desde 1980, missões têm mostrado que este campo está se enfraquecendo, o que poderá ser um sinal de que o polos magnéticos norte e sul estão começando a inverter - sabe-se que isto já aconteceu várias vezes durante os tempos geológicos.
Apesar de estas inversões demorarem normalmente milhares de anos para acontecer, um enfraquecimento da nossa proteção magnética poderia levar a um aumento no número de eventos que danificam os satélites em órbita ou avariam as redes de eletricidade e outros sistemas em terra.
A combinação de dados da nova missão com as anteriores também trará informações sobre as fontes do campo magnético no interior da Terra.
Isto inclui compreender como o campo magnético terrestre está relacionado com o movimento do ferro fundido no núcleo exterior, como a condutividade do manto está relacionada com a sua composição e como é que a crosta tem sido magnetizada ao longo das escalas geológicas.



FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. SWARM: satélites em formação vão estudar escudo magnético da Terra. 25/11/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=escudo-magnetico-terra. Capturado em 26/11/2013. 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Balão com tecnologia nacional transmite internet de banda larga.

Pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) realizaram com sucesso um teste com um balão destinado a distribuir sinais de internet para comunidades distantes dos centros urbanos.
O projeto Conectar é uma das apostas do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) para ampliar o acesso à rede mundial de computadores no país.
O balão, lançado a partir da base do INPE em Cachoeira Paulista (SP), levou a bordo um aparelho chamado ABBL - Aeróstato Brasileiro de Banda Larga (ABBL)
Equipado com transceptores, o balão foi elevado a 240 metros de altura, permanecendo ancorado, preso a um veículo.
O balão permite alcançar uma área de cobertura maior do que as torres de antenas convencionais, cobrindo um raio de até 50 km.
Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, acompanharam o teste.
A conexão gerada pelo balão permitiu a realização de duas teleconferências via Skype, uma a 2,5 quilômetros (km) e outra a aproximadamente 30 km do Inpe.


Tecnologia nacional
A qualidade da conexão foi elogiada pelo ministro Raupp. Ele ressaltou que, caso novos testes comprovem a eficácia e viabilidade do dispositivo, ele poderá ser uma importante ferramenta para a ampliação do acesso à internet no país.
"O sucesso deste primeiro teste evidencia que vale a pena investirmos em tecnologia nacional. Espero que o projeto continue avançando para que futuramente colabore para as regiões mais afastadas, como por exemplo, a amazônica, terem um eficaz sinal de internet", disse.
O ministro Paulo Bernardo, além de revelar sua torcida para que as pesquisas continuem avançando, enfatizou que a alternativa é bem vista pelo governo, pois não agride o meio ambiente. "Pelo que nos foi apresentado, essa é uma tecnologia totalmente limpa. Certamente esta opção é muito mais barata e versátil para atender regiões afastadas e até mesmo inóspitas", comentou.
"Os pesquisadores podem ter certeza que o governo continuará financiando alternativas tecnológicas que possam garantir uma maior qualidade de vida à população. Um grande exemplo é a nossa busca pela construção do satélite geoestacionário", frisou.
A próxima etapa do Conectar será a realização de uma série de estudos para tentar prolongar o período de suspensão do balão. Atualmente, o equipamento consegue armazenar um volume de gases suficiente para aproximadamente uma semana.


FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Balão com tecnologia nacional transmite internet de banda larga. 20/11/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=balao-tecnologia-nacional-transmite-internet-banda-larga. Capturado em 21/11/2013. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Radar inspirado em golfinhos localiza muito mais que peixes

Sonar dos golfinhos
Uma nova técnica de radar inspirada no sonar dos golfinhos promete inaugurar um novo capítulo no campo do rastreamento de vítimas de desastres naturais, além de várias outras aplicações.
Tim Leighton, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, ficou intrigado ao tentar entender como os golfinhos conseguem "enxergar" através das cortinas de bolhas que eles criam para aprisionar os peixes, facilitando sua captura.
"Fiquei pensando que os golfinhos não deveriam conseguir ver os peixes usando seus sonares no meio dessas nuvens de bolhas, a menos que fizessem algo muito inteligente, que os sonares fabricados pelo homem não conseguem fazer," conta ele.
De fato, o sonar dos golfinhos é tão eficiente porque envia dois pulsos em rápida sequência, algo que Leighton chamou de "sonar de pulsos gêmeos invertidos" (TWIPS:Twin Inverted Pulse Sonar).
A técnica usa um sinal que consiste em dois pulsos em rápida sucessão, um idêntico ao outro, mas com a fase invertida.
Os golfinhos têm uma capacidade natural para processar os dois sinais de forma a distinguir entre os peixes e a desordem representada pela cortina de bolhas na água.

Para detectar os sinais TWIPR, os pesquisadores usaram fios e um parafuso para construir uma antena de altíssima eficiência. [Imagem: University of Southampton]

Radar de pulsos gêmeos
O professor Leighton propôs então que a técnica TWIPS - que é uma técnica de sonar - poderia ser aplicada a ondas eletromagnéticas, o que significa que ela poderia também funcionar para um radar.
A equipe disparou então pulsos gêmeos invertidos de radar em direção a um alvo, uma antena dipolo com um diodo em seu ponto de alimentação, para distinguir o sinal da "desordem", representada por uma placa de alumínio e uma braçadeira enferrujada.
No teste, o pequeno alvo mostrou-se 100.000 vezes mais potente do que o sinal de desordem representado por uma placa de alumínio muito maior, de 34 por 40 centímetros.
Estava então criado o TWIPR, um radar de pulsos gêmeos invertidos.
Identificação e rastreamento
Como a antena-alvo com seu diodo mede 6 cm de comprimento, pesa 2,8 gramas, custa menos do que um euro e não precisa de baterias, Leighton deu-se conta de que havia desenvolvido um novo sistema de etiquetas de identificação e localização que é miniaturizado, leve e muito barato.
Essas etiquetas de radar - uma referência às etiquetas RFID - podem ser facilmente ajustadas para ressonâncias específicas, de modo a fornecer um identificador único para um pulso TWIPR.
Elas poderão ser usadas para rastrear animais, em infraestrutura (dutos e conduítes embutidos, por exemplo) e por seres humanos que entram em áreas de risco, sejam eles mineiros entrando para o trabalho ou esportistas em uma estação de esqui.
Mas mesmo vítimas de soterramento que não estejam usando os marcadores poderão ser localizadas pelo método TWIPR, porque ele pode ser ajustado para procurar ressonâncias de telefones celulares, oferecendo a possibilidade de localizar vítimas mesmo quando seus celulares estiverem desligados ou as baterias sem carga.
"Além dessas aplicações, essa tecnologia pode ser ampliada para outras radiações, tais como o imageamento de ressonância magnética (MRI) e o LIDAR [radar de luz], que, por exemplo, detecta a não linearidade de processos de combustão, oferecendo a possibilidade da criação de sistemas de detecção de incêndios assim que eles começam," acrescentou o professor Leighton.
Bibliografia:

Radar clutter suppression and target discrimination using twin inverted pulses
T. G. Leighton, G. H. Chua, P. R. White, Kenneth F. Tong, Hugh D. Griffiths, David J. Daniels
Proceedings of the Royal Society A
Vol.: 469 2160 20130512
DOI: 10.1098/rspa.2013.0512



Fonte - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Radar inspirado em golfinhos localiza muito mais que peixes. 24/10/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=radar-inspirado-golfinhos. Capturado em 25/10/2013. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Antena 3D para GPS não deixará você perdido

Antena 3D
Você se tornou tão dependente do GPS a ponto de se sentir perdido tão logo haja um problema de conexão com os satélites?
A solução para sua fobia pode estar em uma nova antena 3D.
Segundo seus criadores, a antena 3D poderá garantir o funcionamento dos receptores de GPS em áreas urbanas com alta densidade de construções e até no interior dos edifícios.
O problema é que os receptores de GPS ficam confusos quando precisam separar os sinais legítimos dos satélites de posicionamento global daqueles que são meras reflexões nos edifícios.
A antena 3D possui nada menos do que 80 elementos separados, cada um dos quais pode ser ativado individualmente.

A antena 3D possui nada menos do que 80 elementos separados, cada um dos quais podendo ser ativado individualmente. [Imagem: Locata]

Basta ligar cada um dos elementos durante uma fração de segundo para detectar a intensidade e a direção dos sinais de entrada. Um algoritmo especial compara as leituras dos diversos elementos, descartando aqueles que são interpretados como reflexões.
O grande inconveniente do projeto é o tamanho não apenas da antena, mas também do receptor. Como é usado um único receptor para toda a antena, ele deve ser de alta potência e, por decorrência, igualmente grande.
Contudo, a responsável pela inovação, a empresa australiana Locata, afirma já estar planejando construir uma versão miniaturizada da antena de GPS 3D, adequada para ser colocada em mochilas e até em capacetes.
Ou seja, dá até para imaginar um boné tendo no alto uma antena dessas, que, miniaturizada, talvez chegue mais ou menos ao tamanho de uma laranja - o protótipo é maior do que uma melancia.
Se a moda pegar, talvez o GPS não lhe dê ainda uma garantia de 100% de que você não vai se perder, mas será muito mais fácil para seus amigos encontrarem você.




FONTE - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Antena 3D para GPS não deixará você perdido. 11/10/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antena-3d-gps. Capturado em 24/10/2013. 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Antena inflável pode mandar CubeSats espaço afora

Satélites miniaturizados
O futuro da tecnologia dos satélites parece estar cada vez mais a caminho da miniaturização.
E o objetivo não é maior do que uma caixa de sapatos.
Esses chamados "CubeSats", juntamente com uma família de outros pequenos satélites, cada um com seus próprios apelidos, estão tornando a exploração do espaço mais barata e mais acessível.
Esses satélites minúsculos podem ser lançados por uma fração do custo dos tradicionais.
E isto os está tornando realmente acessíveis: já é possível fazer seu próprio experimento em um satélite de código aberto.

Um CubeSat - o retângulo visto logo atrás da antena - agora poderá contar com comunicações de longo alcance. [Imagem: MIT/Alessandra Babuscia]
Antena inflável
Agora, uma nova tecnologia de comunicações poderá transformar os CubeSats em autênticas sondas espaciais, prontas para viajar para os confins do Sistema Solar.
Os pequenos satélites são muito bons, mas têm pelo menos uma grande limitação: o alcance das suas comunicações.
Grandes antenas de rádio de longo alcance não cabem dentro de um CubeSat, que acaba sendo equipado com antenas bem menores e menos potentes.
Isso restringe sua operação a órbitas muito mais baixas do que os satélites tradicionais, sobretudo os geoestacionários.
Mas isto pode estar prestes a mudar.
Pesquisadores do MIT demonstraram que uma antena inflável pode ser tudo o que um CubeSat precisa para efetuar comunicações de longo alcance e ainda permanecer pequeno.
A antena amplifica significativamente um sinal de rádio, permitindo que um CubeSat transmita dados de volta à Terra em uma taxa mais elevada.
E a distância que pode ser coberta pelas comunicações de um nanossatélite equipado com uma antena inflável é sete vezes maior.
"Com esta antena você pode transmitir dados a partir da Lua, e ainda mais longe do que isso," garante Alessandra Babuscia, líder do projeto. "Esta antena é uma das soluções mais baratas e mais econômicas para o problema de comunicação [dos pequenos satélites]".
Sublimação
Antenas infláveis não são uma ideia nova, mas inflá-las no espaço requer equipamentos volumosos, com complicados sistemas de válvulas de pressão.
Os pesquisadores encontraram uma alternativa no ácido benzoico, um tipo de pó que sofre sublimação, a passagem direta do estado sólido para o estado gasoso.
Nos testes em uma câmara de vácuo, que imita a baixa pressão do espaço, o pó se converteu em gás, inflando duas antenas na forma desejada, com um metro de diâmetro cada uma.
Empacotadas, cada antena ocupa meros 10 centímetros cúbicos, o que é razoável para um CubeSat.


Fonte - SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Antena inflável pode mandar CubeSats espaço afora. 22/10/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antena-inflavel-mandar-cubesats-espaco-afora. Capturado em 22/10/2013. 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013